sexta-feira, 20 de abril de 2018

Rei dos Espinhos

Titulo original: King of Thorns
Editora:TopSeller

Autor:Mark Lawrence
Sinopse:O Príncipe Jorg Ancrath jurou vingar a morte da mãe e do irmão, brutalmente assassinados quando ele tinha apenas 9 anos. Jorg cresce na ânsia de saciar o seu desejo de vingança e de poder, e, ao m de quatro anos, cumpre a promessa que fez — mata o assassino, o Conde de Renar, e toma-lhe o trono. Aos 18 anos, Jorg luta agora por manter o seu reino, e prepara-se para enfrentar o inimigo poderoso que avança em direção ao seu castelo.
Jorg sempre conquistou os seus objetivos matando, mutilando e destruindo sem hesitar, e agora não pretende vencer a batalha de forma justa, mas sim recorrendo aos mais terríveis segredos.

Será que o anti-herói mais maquiavélico de sempre vai conseguir reunir os recursos e as forças necessárias para enfrentar uma batalha que parece invencível?


Crítica: Ler os livros do Mark Lawrence é ver o mundo pelos olhos de pessoas muito diferentes daquilo que somos, e isto faz com que consigamos ter uma visão mais abrangente do mundo, na minha opinião. Relativamente ao segundo livro da trilogia, posso dizer que, na minha opinião, é o que menos me atrai. Não porque está mal escrito ou que as personagens tenham perdido o interesse, mas porque neste livro a ação é mais calma, no entanto, continua sangrenta.
O Jorg continua a ser o personagem central do livro, tendo conseguido a vingança daquilo que queria no primeiro livro. Agora, ele tem de manter o reino contra novos inimigos, quando tem um exército mais pequeno e o inimigo é adorado por todos, sendo o mais próximo de chegar a Imperador.
O livro divide-se em duas partes, presente e passado, em que vemos duas partes de Jorg diferentes. O Jorg do passado continua sedento de sangue, e parte, em procura de respostas, enquanto que, o do presente perdeu a memória do passado e, tem de lutar pela sua vida e dos seus súbditos. A sede do Jorg do presente é de poder.
Mark Lawrence consegue mostrar-nos o mundo que criou de outras formas, durante as viagens no passado. Os horrores que Jorg comete continuam a chocar, no entanto, percebe-se que as mãos que eram invisíveis no primeiro livro, começam a ser mais percetíveis. Isto dá novas dimensões à historia e deixa-nos agarrados ao livro com a expectativa daquilo que irá acontecer.
Neste volume também existe um aprofundamento maior das personagens de suporte, desde Malkin a Katherine, o que nos permite perceber melhor as suas falhas e aquilo que as dirige com ou contra Jorg.

Não posso dizer muito mais sobre este livro sem ter que me debruçar naquilo que acontece, e isso tira a magia de ler este livro. O que posso dizer é que as manipulações e traições que ocorrem neste livro são um fenómeno!

Espero que gostem!

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