segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Raymond Feist - Mago - Espinho de prata




Este livro é o seguimento da triologia Riftwar, e como tal voltamos a ter todos os nossos personagens favoritos a aparecer.

A história aqui foca-se muito em Arutha e Jimmy, visto que no dia do casamento de Arutha com Anita, esta é envenenada com uma flecha, sendo a morte dela praticamente certa. A cura reside nas montanhas dos elfos negros, numa planta (espinho de prata) que é muito rara (um bocadinho clichê, eu sei).
Para salvar a sua amada, Arutha parte em busca dessa planata , juntamente com alguns personagens que já vêm do primeiro livro.

Aqui a história mostra uma linha simples e comum num livro de fantasia, ou seja, há uma missão e o um grupo de heróis parte para a aventura. O desenrolar dos acontecimentos é muito bem escrito, permitindo o desenvolvimento de cada personagem e das relações entre eles.

O Pug e Thomas têm um papel mais diminuto neste livro, aparecendo de vez em quando, numa missão em paralelo, que evidencia um inimigo mais forte e negro que alguma vez tenham imaginado, precisando de partir em busca de ajuda em locais improváveis.

Relativamente a toda a acção no livro, é um livro que apesar de seguir a linha mais comum em fantasia, continua a prender a atençao de quem lê. O autor tem um dom natural para desenvolver as personagens e as suas relações. Além disso, maior parte das personagens podem ser consideradas moralmente cinzentas, o que nos permite perceber os vários pontos de vista ao longo da história.

O livro termina com o conflito final ainda por desenvolver, preparando o último livro da triologia.

3.5/5


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RC

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